João de Queiroz Simples Assim
Uma breve História
Já fui Tita, João Batista, só Batista, fui só João. Fui Joãozinho, Batão (apelido carinhoso de Dona Mariá). Fui Queiroz, Queirozinho e até Chacrinha… uns colegas de RH me batizaram.
Sou pappy, papai e até, “pai-vô”, brincadeira da minha caçula. Sou tio e o tiozão. Padrinho, Gatita e Tita para os que batizei.
Bem jovem, fui Ney, isso, o Matogrosso. Escrevi, dirigi e adaptei, sem nunca ter ido ao teatro. No violão, “rasqueei” notas, escrevi poesias, compus canções e até prêmio ganhei. No palco, eu cantei, já fui Jesus, fui cigano, Mateus no bumba meu boi, vendedor de pentes, vibrião colérico… muita coisa inventei. Me pintei de todo jeito e de trejeitos. Ri muito, chorei e provoquei as duas coisas. Estudei arte e nela, fiz um pouco de tudo. Lecionei teatro e por causa disso me casei. Fui maquiador no teatro e até prêmio levei. Muitos me inspiraram… que bom que também inspirei.
Até no cinema e TV dei as caras. Protagonista mesmo, sou na vida, no real, de cara limpa, lambuzado de arte por dentro e por fora.
Sou meio “entrão”. Opino se me pedem, respondo com arte. Onde tem gente não me falta inspiração.
No RH, fui boy, especialista e gestor. Prazos, pressão, entregas, atrasos, decepção (as vezes), louros e sucesso… O que valia, mesmo, era gente junto, para entreter e compartilhar os dias.